terça-feira, 21 de julho de 2009

PV - na feira da ladra.

Ora cá estou eu para falar um pouco sobre a minha ida e estadia na feira da ladra de Lisboa.
A propósito da minha viagem de férias para o Alentejo resolvi ganhar dinheiro fácil, e assim surgiu a brilhante ideia de ir à feira da ladra e vender umas coisitas - "tralha".
Assim 3ªfeira dia 21 de Julho estreei-me eu, mais a minha querida amiga MB no mundo feirante, sem licença! É a loucura...
Chego então por volta das 10h, conheço o Senhor Rodrigues (através da minha mamãe), que passa oficialmente a ser o meu padrinho de feira. Posto isto, num piscar de olhos tenho um pedaço de chão entre dois vizinhos desconhecidos e começa o espectáculo.
Utilizo o termo "espectáculo" propositadamente, como diria o grande Shakespeare " a vida é um palco", uma vez que é realmente interessante e simultâneamente engraçadíssimo de se observar os vários actores que formam a feira, os diálogos, os olhares, as roupas, a lábia, etc. Cada um deles é peça fundamental.
Assim que metemos os diferentes objectos usados no chão, surgem cerca de 5 homens a espreitarem para a nossa "montra" e sem qualquer tipo de pudor começam a mexer e a perguntar quanto custa isto, quanto custa aquilo enfim, mas comprar que é o que interessa, niente. Até aqui tudo normal, começa bem penso eu mais a MB. Qual não é o nosso espanto quando passado uns largos minutos apercebemo-nos que os nosso primeiríssimos clientes são nada mais nada menos do que meros vendedores como nós. Lá por volta das 11.30h surge a Senhora Ester.
E quiçá o começo de uma grande amizade, ou não. O que é certo é que a Senhora Ester revelou me grande parte da sua história de vida para além de retratos que tive a oportunidade e igualmente o prazer de ver. Também a senhora Ester moradora de Alfama era mais uma feirante que estava numa rua atrás de nós mas que assim como tantos outros percebeu que tinha nova concorrência. Penso que ninguém pode conhecer a dinâmica da feira se não estiver sentado a observar, são pessoas de origens e etnias distintas, com histórias de vida difíceis no entanto nem por isso deixam de lado a boa disposição mas são sobretudo verdadeiramente humanas no sentido em que recebem muito bem um novo "colega".
Em suma pessoalmente posso dizer que foi uma experiência a repetir e que me senti muitíssimo bem recebida pelos meus colegas feirantes. Tanto que no final despedi-me de todos eles com a promessa de voltar brevemente.

PS- ganhei 12,50€, e a MB 5€.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Puro prazer...

Um cigarro no silêncio da noite e a brisa da madrugada...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

24/25 de Julho...

"Vamos fugir
Deste lugar, baby
Vamos fugir
tô cansado de esperar
Que você me carregue.

Vamos fugir
Pro outro lugar, baby
Vamos fugir
Pra onde quer que você vá
Que você me carregue

Pois diga que irá Irajá, Irajá
Pra onde eu só veja você,
Você veja-me só
Marajó, Marajó
Qualquer outro lugar comum,
outro lugar qualquer
Guaporé, Guaporé.
Qualquer outro lugar ao sol,
outro lugar ao sul.
Céu azul, céu azul.
Onde haja só meu corpo nu
Junto ao seu corpo nu

Vamos fugir
Pra outro lugar, baby.
Vamos fugir
Pra onde haja um tobogã,
Onde a gente escorregue
Vamos fugir
Deste lugar, baby.
Vamos fugir
tô cansado de esperar
Que você me carregue." SKANK